3/19/2009

Extractos de "FAUSTO" de GOETHE. Encenação de CARLOS MELO, interpretado por estudantes da Esc. Sec. Fernão Mendes Pinto


DIA 20, SEXTA FEIRA. PELAS 21.30 H, COM ENTRADA LIVRE E INTEGRADO NA "QUINZENA DA JUVENTUDE DE ALMADA", APRESENTO, EM ANTE-ESTREIA, UMA ENCENAÇÃO DE CENAS DO FAUSTO, DE GOETHE, NO FÓRUM ROMEU CORREIA, AUDITÓRIO LOPES GRAÇA, (ALMADA) INTERPRETADAS POR UM GRUPO DE ALUNOS DA ESCOLA SECUNDÁRIA FERNÃO MENDES PINTO.
 
 
A ESTREIA DESTE  ESPECTÁCULO REALIZA-SE EM TURIM, EM MAIO, NO "EUROPEAN STUDENT FESTIVAL OF MULTILINGUAL THEATRE".
 
 
OS BILHETES PARA A EXIBIÇÃO, EM PORTUGAL, LEVANTAM-SE NA BILHETEIRA DO AUDITÓRIO, A PARTIR DAS 15 HORAS DO PRÓPRIO DIA DA ANTE-ESTREIA.
 

INTÉRPRETES: 
Ana Nascimento; Ana Matos; David Boturão; Irina Almeida; Marta Reis; Nuno Caetano; Nuno Remédios; Paula Herrera; Rita Barreira e Rita Guimarães.

ASSISTÊNCIA DE ENCENAÇÃO:
Lurdes Cruz

FIGURINOS: 
Alice Rolo


(Espectáculo para 12 anos)



3/18/2009

DESTAQUE 5 Gay men and heterosexual women have similarly shaped brains, research shows


DESTAQUE 4 PARLAMENTO EUROPEU EM BRUXELAS


 O Parlamento Europeu deveria estar localizado somente em Bruxelas
Uma vez por mês e durante alguns dias, o Parlamento Europeu transfere-se de Bruxelas para Estrasburgo por inteiro, com todos os seus colaboradores e toda a sua documentação. A única razão para este desperdício de 200 milhões de euros por ano deve-se à vontade da França. 
Todos os países da União pagam a conta!
Nós também!
Presentemente, um determinado número de membros do Parlamento Europeu, pertencentes a diferentes partidos e países, iniciaram uma acção que visa acabar com este desperdício ridículo. 
É necessário recolher um milhão de assinaturas para que este assunto possa ser inserido na agenda da Comissão Europeia.
Já se recolheram mais de 380 000 assinaturas, mas é preciso um milhão!
Visite o site  http://www.europafederalisterna.se/oneseat/?view=sign〈=pt e assine para se poder acabar com este abuso ridículo.
Nota: não hesite em transmitir o conteúdo desta mensagem aos seus amigos, para provocarmos uma cadeia de bom senso.

3/17/2009

TESTEMUNHO 20 PIONEIROS por M.Diogo


As crianças nas sociedades em guerra civil ou em luta de libertação:

1)São em grande número

2)Não dispõem de instituições que tomem conta delas quando os pais estão a trabalhar, nem de escolas que as guardem o dia inteiro;

3)Muito cedo assumem responsabilidades na família, desde tomar conta dos irmãos mais novos a angariar sustento através de pequenos serviços que prestam

4)Vivem a guerra em directo - os pais não podem mudar de canal da TV ou mandá-las para o quarto;

5)Vêm morrer os irmãos, os pais, os tios, os vizinhos - a guerra não é uma coisa que lhes é exterior e em relação à qual se possam distanciar. É-lhes impossível não tomar partido no conflito.

6)Eles sentem que pertencem, e pertencem de facto, a uma das partes em conflito. Por isso querem participar na luta. À solta na rua ou sozinhos em casa estão vulneráveis ao inimigo. Por um lado têm que aprender a defender-se e a proteger-se, por outro lado querem participar na luta.

7)Se abandonadas a si mesmas, sozinhas  ou em bandos, tomam iniciativas 
que vão desde atirar pedras até roubar materiais das instalações do inimigo, 
passando por insultá-los e outras ousadias. Atravessam-se nas ruas durante 
os conflitos, seguem os guerrilheiros do seu lado que são seus familiares, 
vizinhos e amigos. Querem segurar nas mochilas, nos cintos de munições das 
auto-metralhadoras, levar comida e água, abrir e fechar portas em fugas, 
apontar esconderijos e dissimulá-los. E são donos de uma criatividade sem 
limites.

8)É muito difícil a um guerrilheiro, por mais que queira, actuar sem que uma delas ou um grupo o acompanhe, umas vezes ajudando realmente, outras atrapalhando, mas sempre correndo riscos.

9)A melhor forma de controlar esta actividade desorganizada e perigosa, para melhor os proteger e defender,  é organizá-los por forma a que sintam que contribuem, que participam, que são úteis, que é exactamente o que eles querem.

10) Estas crianças não querem as brincadeiras dos meninos de Lisboa ou de Paris. Querem mesmo é ajudar na luta. Por isso não se diga 
que são impedidos de brincar.

11) É esse o papel das organizações de pioneiros neste tipo de sociedades. Organizados, incluídos numa organização dirigidas por adultos, as suas actividades e iniciativas são controladas, canalizadas para actividades de educação física, marchas, enfim , todas as que os fazem sentir-se identificados com os seus heróis e protectores - os pais, os irmãos mais velhos os vizinhos que lutam na guerrilha. Só assim se submetem à disciplina que nessas organizações lhe é imposta. É a melhor forma de os proteger. Enquanto estão entretidos naquelas actividades que são organizadas o mais longe que se consegue do centro do cenário do conflito (numa cidade isto não é muito fácil), estão protegidos e não andam a arriscar a vida nas esquinas e vielas, em cima dos muros e dos telhados. Dá-se-lhes uma farda e umas armas de brincar, pede-se-lhes que desempenhem tarefas úteis não arriscadas e ao seu alcance e valoriza-se o seu contributo para a comunidade e para a luta. A única forma de os proteger é enquadrá-los o melhor possível.

Mostrar  fotografias das organizações de pioneiros sem explicar o papel que elas desempenham nestas sociedades, apontando "o que eles não querem mostrar" é acusar as guerrilhas de utilização abusiva de crianças na guerra, de falta sensibilidade e de perversão violenta. É precisamente o oposto do que se realmente se passa.

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